RPA em perspectiva: do contexto histórico aos ganhos em custo, eficiência e qualidade

Historicamente, a intervenção tecnológica no mundo permitiu ao ser humano dedicar-se cada vez mais à sua vocação natural: pensar. O trabalho passou, ao longo do tempo, por saltos disruptivos, como a mecanização de funções agrícolas, a combustão interna nos séculos XIX-XX, e, na fase atual do desenvolvimento humano, a Transformação Digital ou Indústria 4.0.

RPA ou Robotic Process Automation (Automação Robótica de Processos), já é considerada uma tecnologia com o potencial de mudar drasticamente o modo como o ambiente de trabalho atual é planejado. Uma força de trabalho robótica, auxiliando humanos em processos volumosos e repetitivos, já pode ser uma realidade atingível a baixos custos de implantação, em qualquer lugar do mundo. Esta é a real democratização da tecnologia.

Mas, na perspectiva humana, o que muda? A atenção aos novos cenários e paradigmas no meio informacional conduz a um reavaliar estratégico tanto das nossas formações cristalizadas, quanto do esforço despendido no aprendizado de novas tecnologias. Blockchain, por exemplo, era objeto de estudo limitado há poucos anos, e, hoje, devido às suas perspectivas de aplicações crescentes, passou a ser um conhecimento diferenciado que pode implicar significativa agregação de valor às carreiras e negócios dos seus conhecedores (cf. Kandaswamy; Furlonger; Stevens. Digital Disruption Profile: Blockchain’s Radical Promise Spans Business and Society, 2018).

O mesmo vem ocorrendo com RPA, que pode representar, no curto prazo, um dos conhecimentos mais essenciais ao currículo dos trabalhadores por todo o mundo. Estamos falando de uma tecnologia que possui potencial de ser tão essencial quanto o Excel é hoje para qualquer trabalho de perfil analítico, administrativo e back-office.

Com conhecimentos em automação de processos, o profissional do futuro pode otimizar a sua própria estação de trabalho, com ganhos em eficiência da rotina e assertividade das tarefas, 24 horas por dia e 7 dias por semana, além do incremento da motivação. Pesquisas e dados cada vez mais o confirmam:

• Em 2030, a dependência que os humanos têm da tecnologia se transformará em uma verdadeira parceria, favorecendo habilidades como a criatividade, o entusiasmo e uma mentalidade empreendedora (Estudo encomendado pela Dell Technologies para o IFTF – Institute for the Future)

• De acordo com o IRPA (Institute of Robotic Process Automation), a implantação de RPA no ambiente organizacional pode gerar economia direta de 25% a 50% nos seus processos de negócio, pelo ganho de eficiência e destinação de horas de trabalho de maior valor agregado aos humanos.

Drástica economia de custos, ciclo de implementação rápido, escalabilidade e adaptabilidade a sistemas heterogêneos, entre outros aspectos, projetam RPA como a solução alinhada com as tendências dos mercados mais competitivos. Nesse contexto, esperar pelo futuro se mostra cada vez mais caro.

 

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